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domingo, 22 de junho de 2014

SEM NOSTALGIA

Fazer poesia sem nostalgia,
Compor um poema que vire cantiga,
Cantiga ou qualquer nome que se diga!

Autor: Ricardo Andrade

CADA VEZ MELHOR!

Abraça-me, enquanto esse frio
Clama por você pertinho
Peço que fique ao meu lado 
Sinta o calor do meu abraço
(...)
Sussurra devagar ao pé do ouvido,
Alisando meio que escondido
Assim esquenta bem mais 
E vai ficando cada vez melhor!

Autor: Ricardo Andrade

QUANTA HARMONIA!

Horizontes longínquos avistados,
Altos montes verdejantes 
Em verdes deslumbrados (...)

Riachos liquídos balsâmicos,
Por detrás de cristais coloridos, 
Uma visão, perfeita paisagem

Neblina meio ofuscada, 
Lembrando um pouco do inverno
De frio e gélida geada...

Ah, sagrada natureza!
De onde vem tanta grandeza?
Quanta harmonia de raízes enraízadas
Por tantas terras abençoadas,
Arborizando, natureza celebrando!

Autor: Ricardo Andrade

BUSCA

Busco no poetizar
O pensar elevar,
Consciência expandir,
Limite ultrapassar.

Busco no poetizar,
A Grande Poesia!

Autor: Ricardo Andrade

POETAS E ALQUIMISTAS

Entre poetas e alquimistas (...)

Alquimistas produzem poções alquimícas, 
Poetas produzem fórmulas líricas...

E se misturar, letra e poção?
Daria boa combinação?
(...)
Alquimistas de poesias,
Poetas de alquimias
Parecidos na composição 
Ao recitar, formular, transformar.

Autor: Ricardo Andrade

VERSO PARALELO

Arte, poesia, prontifica?
Silêncio, silencia (...)
Veio arte na poesia,
Do primeiro ao terceiro,

Verso no paralelo,

Ao primeiro (...)
Amor aqui veio,
Ao segundo (...)
Amor profundo
Ao terceiro (...)
Maior que o primeiro.

Autor: Ricardo Andrade

POSSO?

Posso carinho doar-te?
Se meu carinho é bom,
Me fala em qual tom
Na cor do seu batom?

Se meu carinho é bom (...)

Autor: Ricardo Andrade

SÓ O SEU, SORRISO (...)

Um sorriso agradável,
Lindo e todo radiado,
Perfeito, desenhado, 
Amável e adorável!

Só o seu, sorriso (...)

Autor: Ricardo Andrade

PERFEITA SINCRONIA

Vem...é Poesia!

Então eu cantei, 
Pro sol e pra lua
Não bastasse, 
Cantei pro universo

(...)

E quantos sóis
E quantas luas
Na imensidão...? 
Ah! e as estrelas,
Elas brilham 
Brilham sem parar!

Que perfeição
Na Criação,
Cantar poesia,
E porque não?

Tem verso, tem rima
A melodia improvisa
Em cada nota, uma nota
Vai ganhando forma

Na Criação, perfeição
Sim! é poesia, 

De versos cósmicos
Em perfeita sincronia!

Autor: Ricardo Andrade

ESCRITAS VALIOSAS

"Ah Poesia! se o mundo soubesse, 
da sua esplêndida magnificência
e o quanto seus Versos ecoam,
maravilhosamente, nas mais belas
folhas douradas, preenchidas 
por valiosas e preciosas escritas."

Autor: Ricardo Andrade

sábado, 14 de junho de 2014

ATRAÇÃO INSTANTÂNEA

Olhares serenos, 
Poucos metros distantes 

(...)

Que linda menina é essa, 
Com uma forte delicadeza,
Tão expressa?

E essa energia agradável, 
Exalando perfume de jasmim?
No soltar de longos cabelos
Tirou a atenção do mero poeta,
Que logo balançou, ao sentir,
Uma leve rápida sintonia

Atração instantânea,
Receio óbvio...
Poeta na rede da paixão,
De costume sempre escapa,
Mais nem sempre...

Aquele semblante doce, encantador
Em uma perfeição plena,
Com a nuance de seus cabelos...

Indagação no querer aproximar,
Talvez não muito favorável,
Apenas ouvir a melodia da sua voz 
Um momento certo, até poderia arriscar
Apresentar, em um possível cenário
Que poderia ali se auto criar

Ah, doce menina, 
Como seria bom encontrá-la
Em algum lindo sonhar!

Autor: Ricardo Andrade 

LETRAS E CAFÉ

Solto um pouco a caneta,
Jogo letras de poema 
Em xícara de café quente,
Pra ver se a poesia esquenta.

Autor: Ricardo Andrade

UMA REVERÊNCIA

O que mais o poeta precisa, 
Além de lua radiante
E da sua poesia?

(...)

Ah, musa inspiradora!
Descalça na areia,
Vestes longas, brancas
Guirlanda iluminada,
Pelos deuses abençoada

Tuas tranças perfeitas,
Como danças em cirandas
Uma reverência da poesia 
À toda tua beleza!

Autor: Ricardo Andrade

ARTESÃO

Lua prateada brilhou
Com sua luz iluminou
Sobre o mar prateou
Poesia no amor veio
E com todo amor ficou

(...)

Artesão dos versos
Natureza comtemplou
Na sua arte poética
Poesia de luar versou.

Autor: Ricardo Andrade

ARTE LÍRICA

Verso por verso, 
Poeta faz poesia,
No inverso, reverso

Estende o papiro
A tinta é abençoada
Quadros emoldurados,
Exterioriza...

Arte lírica, alegria!

(...)

Pelo artesão, 
Em arte natural
Amor impregnado
Em poema versado.

Autor: Ricardo Andrade

QUANDO É PAIXÃO!

De paixões, apaixonados,
Romantismo lírico

(...)

Ah! na paixão, enamorados
Entram em deleites, 
Uma troca de energia única
Que só eles sabem, sentem
Entre um e outro, 
Seja qual for o lugar, 
Perto, longe, distante, tanto faz
Apaixonados, encantados, 
Quando vão além da paixão, 
Ah, como ficam repletos, 
Preenchidos de energias inefáveis
O que importa, se quando paixão
Vem a tona, apaixonado sempre
Se apaixona, descobrindo 
Mistérios que só são descobertos,
Quando aquela carícia deliciosa
É deslizada vagarosamente,
Provocando prazeres e arrepios!

Autor: Ricardo Andrade

RECITADO

Na presença da poesia
À um poema recitado

(...)

Nem sempre a poesia é tão presente
Quando autêntica, palavras emanam, 
Sentimento, demonstram níveis de forças 
Se mostram em abstratos diversos 
Emoções, sensações...

O que não pode ser possível na escrita?
Ainda mais em poesia que recita?

Quando poetas atravessam fronteiras,
Onde o limite se rompe
E barreiras ficam invisíveis

Assim a poesia procede tranquila 
Os versos rolam serenos,
Como rios que caminham sobre grutas
Percorrendo seus cursos, amenos,
Onde obstáculos se tornam pequenos.

Autor: Ricardo Andrade

sábado, 7 de junho de 2014

SERENATA DE AMAR












Amor de amar, amar é...amar,
Paixão, flor, serenata 
(...)
Ao amor que pede amor?
Então ama o amor, 
Não suporte a vaidade
Afasta do teu carinho
Que carinho pede
Acaricia pele, rosto, corpo.

Autor: Ricardo Andrade

segunda-feira, 2 de junho de 2014

RETOQUES













Na radiação da permanência, 
De um chamado amor, de amor,
Cristalino, seu sorriso 
É um esboço lindo, perfeito
Alguma obra de arte
Semi-pronta, quase pronta 
Fica faltando uma pincelada 
Pra finalizar, no seu quadro 
Que pede os meus retoques.

Autor: Ricardo Andrade

QUANDO RELAXA














É tão pura ao se soltar,

(...)

Quando pouco relaxa
Desse pouco de nós
Fica até sem graça
Me beija, abraça
Até conta segredo
Sem meio termo 
Nem perde tempo
Fica só eu, você
Desse pouco de nós.

Autor: Ricardo Andrade

POÉTICA SENSAÇÃO













Me explique,
De onde vem,
Sensação 
(...)
É de gostar?
Me explique
Não sei...
Até onde,
Até onde,
Minha poesia
Pode chegar
E te adoçar?

Autor: Ricardo Andrade

ESTREITO FÁCIL













Prefiro quando está calma,
A chuva contínua se derrama ()

Em que lugar deve se encontrar?
Pode ser a toa, 
Mais o seu abraçar...

Seu abraçar é um só,

Não fique nessa expectativa
Afirme, ninguém é perfeito
Apenas o segredo de um beijo
Contradições, sentimentos

Ande para o estreito mais fácil ()
O que não foi valorizado 
De um pequeno recente passado
Sua preocupação em recuperar...

Certo, errado, de que lado?
Enganos de culpas, desculpas
Porque tanto incomodo?
No meu eixo estou em conforto

Não houve garantia 
Assinaturas, 
As atitudes foram suas

Ande pelo estreito mais fácil ()
Sua imagem e títulos, rotule,
Pra mim não faz diferença.

Autor: Ricardo Andrade

TALVEZ (...)












De meros pequenos versos, 
Não sei se poeta sou, 
Gosto de brincar com palavras, 
Que sem querer, vira poesia
Abstrata, silenciosa, falada
Pode até se dizer que é poesia
Talvez tem verso, rima expressiva
Tem verso, rima e contagia 
De quem escreve, faz escrita
Não precisa de muito 
Só um pouco de tinta, 
Folha em branco
Sem linha, o pensar livre,
Como pássaro ou beija-flor,
De simples beleza, 
De simples riqueza.

Autor: Ricardo Andrade

FLAUTA DE CANTO














Se tua flauta canta, cantes, 
Se tua flauta canta, encantes,
Ao poema gerado, contemplado,
À poesia sensível, emotiva
Aos quatro cantos, recantos 
À todos os contos, seu canto
É poesia tocada, entoada.

Autor: Ricardo Andrade

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Procure outras alternativas
Suas escolhas são livres 
Não posso optar por você
Depois me diga o que fazer

(...)

Nem ao menos pode entender
Uma forma de se reconhecer
Na minha entrega de receber
Tudo o que a fez crescer,

(?)

Sem resposta...
Não há respostas,

Seu costume de virar do avesso 
Ver e rever só um lado, seu...
Cobranças, sua posse, seu pertence
Jogos de um mesmo jogo, uma peça

Uma peça jogada em suas mãos
As decisões sempre foram suas
Me fiz alguém, uma criança
Que não soube perder a esperança.

Autor: Ricardo Andrade