Falar só de amor por falar
Não faz diferença...
Qual a diferença
Se faz na indiferença,
Se amor pede pra amar?
E quando não ama
Fala amor de amar?
Onde foi parar
Aquele amor,
Em que mar?
Foi perguntar,
O pescador lírico...
Uma incógnita,
Até um desencontro,
Entre amar, é rasinho,
vira marolinha,
Que de maré tranquila
Fica só no gostar
Avança, avança...
Amor pede,
Vai navegando
Pra alcançar...
Interrogou, rápido,
Amor, que desenrolou'
Autor: Ricardo Andrade
sábado, 1 de novembro de 2014
sexta-feira, 31 de outubro de 2014
TU, POESIA
Como seria tu poesia,
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,
Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?
E que verdades
em quais inverdades...
Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?
Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...
Autor: Ricardo Andrade
Que sois convidativa
E ativa, a poucos raros,
Que só sentem teus versos
Em gramáticas associadas
De não verdades
em tantas inverdades?
E que verdades
em quais inverdades...
Como seria tu poesia,
Se estivesse tecida e bordada
À regras nem tão regradas'
E ainda na falta de reticências,
Talvez em alguma bela?
Que arte se encontra na Arte,
sem precisar juntar mãos,
Só de ver em ver, seria de ler
Em crer sem ver, ou ser
Em alguma bela, de poesia,
Que seria tu, convidativa...
Autor: Ricardo Andrade
TÃO POETAS!
Ah poetas! são todos tão poetas!
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos
Não tão inquietos de quietude
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes
São tantos, todos viajantes
Seletos, por pensamentos
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia
Até poema recita, em citação
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos
Que não escritos ficam esquecidos
E de poetas, que da palavra fala
Só poetas, de poemas abstratos
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.
Autor: Ricardo Andrade
Servidores da poesia muda
Da poesia seca, despida e crua
Vestidos de linhos sem nobreza
Só dos farrapos não rasgados
De mantos duradouros até casacos
Espontâneos, quietos, inquietos
Não tão inquietos de quietude
Quietos, poéticos, são poetas
Amantes, poetas velejantes
São tantos, todos viajantes
Seletos, por pensamentos
De não pensamentos, por não serem
Pensamentos, além, por fora, afora
É de arte, que até enobrece
Sem querer, mais faz poesia
Até poema recita, em citação
Na escrita, litera, nessa literatura
Dos intangíveis versos aquecidos
Que não escritos ficam esquecidos
E de poetas, que da palavra fala
Só poetas, de poemas abstratos
Ah e quando fala desse tal,
Desse tal do não tangível
Abstrato, tão belo, feito azeite ungido
Ah! isso é coisa de poeta mesmo
Que na sua companhia, bela Poesia
Fica abraçado, em poema aconchegado.
Autor: Ricardo Andrade
ESPELHAMENTO
Seria possível,
Entre elos flagelos
Folhas de papiro
O amor não esconde,
Na tinta escrita...
Intera, reintera
A poesia é fronteira
É preciso entender
Essa linguagem
Reintera...
Em cada verso
Uma posição
Em cada verso
Um expressão
Cada, palavra, amor
É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino
Entre elos, selo
De modo singelo
Combinação poética
Exaltação livre
Intera, reintera
Autor: Ricardo Andrade
Entre elos flagelos
Folhas de papiro
O amor não esconde,
Na tinta escrita...
Intera, reintera
A poesia é fronteira
É preciso entender
Essa linguagem
Reintera...
Em cada verso
Uma posição
Em cada verso
Um expressão
Cada, palavra, amor
É preciso recitar
Então brilha no sol
Emana, ó pequenino
Entre elos, selo
De modo singelo
Combinação poética
Exaltação livre
Intera, reintera
Autor: Ricardo Andrade
domingo, 19 de outubro de 2014
CHEIO DE COR
Quem ama, tem amor,
Pensa na leveza,
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol
Quando beija - a flor...
Autor: Ricardo Andrade
Pensa na leveza,
Na suavidade suave
De uma pequena flor!
Abstrato cheio de cor
Que o consciente
Absorve do pólen,
No girassol em sol
Quando beija - a flor...
Autor: Ricardo Andrade
CITAÇÃO - DIA MUNDIAL DO ESCRITOR
Escritores são como tecelões, co-criadores de escrituras, em variações mulplicadas por tantas e tantas páginas, rascunhos e folhadas. No primordial, concreto, discreto, seleto, utópico, portadores da ferramenta que carrega possíveis transformações, da vontade e do amor, pela escrita.
13 de Outubro, Dia Mundial do Escritor
Autor: Ricardo Andrade
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